segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dia 12- Bairro alto de Patras

Acordámos tarde. Soube bem, mesmo bem. Já disse que foi fantástico? Anhámos durante uma hora até que decidimos ir à procura da nossa FAMEL. O Iker tinha dito que era virar à esquerda e "todo recto", mas após uns 500m havia uma bifurcação. Decidimos então dar a volta grande para admirar Patras rural, basicamente é uma aldeia, só que feia, porque é uma aldeia feita de barracas, edifícios em construção e por pintar. Não encontrámos a nossa loja das Famel, fomos para ao Dia para comprar mais bolachas para a Rita. Por acaso não, mas fomos comprar uma data de tralha. Baldes de iogurte, peixinho, iced tea para o pequeno almoço da Xana, queijo fiambre e outras tralhas. Ainda estou para perceber como é que largámos lá 46aérios. Voaram mesmo.
Ao regressar a casa eu e o Iker estivemos a preparar as mesas cá fora e a por tudo no sitio, fomos pedir cadeiras emprestadas ao irmão da two minutes que não sabe falar inglês, mas após um tempinho, lá nos entendemos. O pessoal começou a chegar, quase tudo espanhol, exceptuando 3 turcos.

Pegamos no mini fogareiro e fomos fazer o lume, nenhum espanhol sabia fazer aquilo, claramente nunca leram o livro "The Alphabet of Manliess". Eu também não o li, mas ao menos sei fazer lume, ao contrário do resto dos espanhóis bixonas. Se há coisa que nunca se deve fazer com alguém a ver, é o lume. Por alguma razão o instinto básico e piromaníaco de uma pessoa aumenta exponencialmente quando se faz fogo, como foi o caso do Iker. Estava a acamar o carvão e o gajo mandou logo para dentro um papel a arder, fodendo-me o fogo todo. Resultado, fui buscar acetona para espalhar melhor o fogo e vi toda a gente a fazer-me por ser um deus do fogo. Infelizmente, como o começo não foi o melhor, tivemos que ir buscar o secador para fazer de abano.. Conclusão uma fusão perfeita de homem, máquina e barbeque! Farto de demonstrar a minha masculinidade, decidi dar alguma a um espanhol, então deixei-o encarregado de grelhar a carne, mas só depois de assar o belo do pimentinho, que toda a gente dizia que ia queimar, mas bem que os comeram.

Acabada a festarola em casa, com a casa toda cagada, fomos todos para uma zona perto do centro, o bairro alto de Patras, menos a Rita que decidiu ficar em casa a dormir. Apanhámos um taxista ladrão, e fomos parar a um bar em que estava a dar um ganda trance psicadélico hardcore, daquele que dá em portugal para expulsar o pessoal da disco. Encontrámos o nosso amigo comuninha e tivemos na palheta até irmos para outro bar que, segundo uma grega, era bem melhor. Entrámos nesse bar e...OMG, uma merdinha com 10metros quadrados com 80 gajos lá dentro a fumar, com gajedo super produzido. A gaja do bar veio ter connosco a perguntar se nos podia chupar a piça ou se queríamos uma bebida. Optámos pelo primeiro, enquanto víamos os gregos a vibrar ao som de outkast, a musica da vodafone (la la la bohemian like you la la la), black eyed peas... etc. medo, muito medo. Sei que não é a minha onda musical, mas aquilo foi deprimente, além do volume excessivo. Fomos então para o 1º bar, que era menos mau que este. Estivemos a ouvir a Carmen toda bêbada a falar um misto de inglês e espanhol e passado um bocado decidimos ir a uma cervejaria, situada mais no centro. Um sitio bastante amplo, com uma data de marcas de cerveja importadas. Algumas caras, outras relativamente baratas. 0,5l de Franziskaner a 3,5€ parece-me bem. Por alguma razão esquisita, havia uma mangueira na parte de fora do bar e, tivemos que a testar como é óbvio. Tentámos ainda gamar um sinal stop à vinda para casa, mas o sacana estava bem preso ao poste. Demos boca numas lamparinas aqui para por velinhas aqui em casa.

A rir e a chorar a tentar comparar isto ao bairro alto ou santos entrámos no taxi e fomos para casa. Claramente estamos muito mal habituados...

Adios mi gente, nos vemos!

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